Nas últimas semanas observou-se um aumento no número de casos e surtos em ambientes
escolares no Estado de São Paulo da síndrome mão-pé-boca.
Diante deste contexto, o Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, vem por meio
deste alerta realizar algumas orientações quanto ao agravo e orientações preventivas para a
comunidade escolar e para os pais e responsáveis das crianças.
Transmissão
O vírus pode ser transmitido por contato com secreções das vias respiratórias (tossir, espirrar e
falar), secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes
infectados (transmissão oral-fecal).
Sintomas
Os sinais característicos da doença são:
• Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
• Aparecimento, na boca, amígdalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas no
centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
• Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas
pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
• Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
• Por causa das lesões na boca e dor de garganta, podem surgir dificuldades para engolir
e muita salivação.
A duração dos sintomas costuma durar em torno de 7 a 10 dias, porém mesmo recuperada, a
criança pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro (4) semanas.
Para prevenir o adoecimento e interromper as cadeias de transmissão em ambientes escolares,
as crianças com qualquer sintoma, mesmo que inespecíficos, não devem frequentar a escola e
procurar por avaliação médica imediatamente.
Coordenadoria de Vigilância de Agravos e Doenças
DEVISA
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